Em Julho de 2000, aconteceu a Assembléia Nacional das Mulheres Presbiterianas, em Kentucky, Estados Unidos. Neste evento, com mais de 6.000 mulheres participantes, houve, em muitos momentos a pregação fiel da Palavra, porém, a reunião também serviu de palco para apresentação de tendências teológicas muito estranhas. A figura acima, por exemplo, é a foto de um poster que estava sendo vendido na entrada da Assembléia de nome "Woman on the Cross" (Mulher na Cruz). Outro poster (ao lado) trazia a "Blessing in the name of Christa" (Bênção no nome de Crista". Uma reivindicação do "Voices of Sophia", movimento feminista da Presbyterian Church of United States of America (PCUSA), defendendo a igualdade de gênero até nas pessoas da Trindade. O "Voices of Sophia" http://www.voicesofsophia.org/lnks.html está intimamente ligado ao "More Light Presbyterians", movimento homossexual que atua na PCUSA http://www.mlp.org/.
Essa tendência da sociedade, repletida na igreja, faz com que a maioria dos cargos das igrejas sejam ocupados por mulheres. Assim, temos uma situação preocupante. Muitas vezes a fonte de ensino bíblico de um garoto, em casa, é uma mulher, a mãe, e, ao chegar na igreja, também serão mulheres que o ensinarão na Escola Dominical. Conclusão: Igreja é coisa de mulher.
Na Adoração
A adoração também tem sido feminilizada. Atingindo muito mais a emoção do que a razão, os cânticos atuais são bem próprios para atingir as mulheres, mas deixam uma lacuna grande na carência racional que o homem tem. Observe letras como "me derramar, dizer que te amo", "tu és formoso", "sentar no seu colo", etc... Letras românticas para expressar adoração a Cristo, que não é namorado, mas Senhor.
Esta moda romântica já foi denunciada no livro de Michael Horton "A Face de Deus". O autor mostra ali a influência do gnosticismo em hinos e cânticos individualistas e que valorizam a experiência ao invés do conhecimento. Esta deturpação tem ocorrido em muitas letras cantadas nas igrejas. Despreza-se a transcendência de Deus, isto é, o fato de ele ser Deus, superior às criaturas, majestoso e sublime, e supervaloriza-se a imanência, com frases como "quero tocar-te", "quero sentir teu calor", "beijar tua face". Faz-se uma caricatura de Deus, que é tanto transcendente quanto imanente.
É urgente, portanto, que as igrejas atentem para o que estão cantando. Jesus Cristo é Deus, não namorado. É preciso resgatar as letras que exaltam a majestade de Deus, sua santidade, a obra redentora do Filho e a gloriosa esperança do porvir.
Concluindo, precisamos rever esta situação, a começar do resgate de uma adoração mais racional que emocional e do comprometimento de homens que ocupem os cargos de liderança da Igreja. Seria muito importante que homens fossem professores de Escola Dominical, ensinando crianças e adolescentes. Os pequeninos precisam de referenciais masculinos de fé.
Assim, erguei-vos homens! Cristo quer-vos de pé!
Shalom!
ResponderExcluirUma alegria conhecer o seu blog. O Eterno
resplandeça o rosto DELE sobre ti.
Medite no Salmo 36.8,9
Abraços, Pr Marcelo
P.s>> Visite:
http://davarelohim.blogspot.com/2009/10/dr-da-carson-ilustre-professor.html
Matéria com o Dr. D.A. Carson