terça-feira, 8 de novembro de 2011

A origem do Mal - John MacArthur


"Desobedecer a Deus foi o início do mal. O mal não é a presença de algo. Mal é ausência de justiça. Você não pode criar o mal porque ele não existe como um ente criado. Ele não existe como uma realidade criada. O mal é negativo. Mal é a ausência de perfeição. É a ausência de santidade. É a ausência do bem. É a ausência de justiça. O mal se tornou uma realidade somente quando criaturas escolheram desobedecer. O mal veio à existência inicialmente com a queda dos anjos. E depois na queda de Adão e Eva. (...)

O mal não é uma coisa criada. O mal não é uma substância. O mal não é uma entidade. O mal não é um ser. O mal não é uma força. O mal não é um espírito flutuante. O mal é ausência de perfeição moral. Deus criou a perfeição absoluta. Onde quer que haja uma falha nisso, aí está o pecado. E isto não pode existir na natureza de Deus ou em qualquer coisa que Ele tenha feito. O mal passa a existir quando as criaturas de Deus ficam abaixo do Seu padrão de perfeição moral."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Felire - Livros de Teologia Reformada gratuitos

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Feminilização da Igreja




Em Julho de 2000, aconteceu a Assembléia Nacional das Mulheres Presbiterianas, em Kentucky, Estados Unidos. Neste evento, com mais de 6.000 mulheres participantes, houve, em muitos momentos a pregação fiel da Palavra, porém, a reunião também serviu de palco para apresentação de tendências teológicas muito estranhas. A figura acima, por exemplo, é a foto de um poster que estava sendo vendido na entrada da Assembléia de nome "Woman on the Cross" (Mulher na Cruz). Outro poster (ao lado) trazia a "Blessing in the name of Christa" (Bênção no nome de Crista". Uma reivindicação do "Voices of Sophia", movimento feminista da Presbyterian Church of United States of America (PCUSA), defendendo a igualdade de gênero até nas pessoas da Trindade. O "Voices of Sophia" http://www.voicesofsophia.org/lnks.html está intimamente ligado ao "More Light Presbyterians", movimento homossexual que atua na PCUSA http://www.mlp.org/.

Pela graça de Deus, estas aberrações ainda não chegaram à Igreja Presbiteriana do Brasil. As mulheres de nossas Sociedades Auxiliadoras Femininas, espalhadas pelo país, são piedosas e tementes a Deus. Realizam um trabalho exemplar, sem necessitarem de ordenação pastoral. Aliás, nem querem, porque são fiéis à Palavra de Deus.

Todavia, há uma transformação ocorrendo em nossas igrejas. A feminilização de algumas áreas.

Na Liderança

Tem crescido pelo Brasil o número de pastoras, bispas e presbíteras. O aumento deste número não se deve a mais conhecimento bíblico do que tiveram nossos pais, mas sim ao argumento sociológico. Com o crescimento das oportunidades para as mulheres na sociedade, logo chegaram os defensores de que o ministério também deveria abrir oportunidades para as irmãs, mesmo sendo a Bíblia tão clara quanto a esta proibição.
Enquanto isso, na sociedade de uma forma geral, não são poucos os lares que têm na mulher o seu forte referencial. Maridos acuados, omissos e sem atuação no lar são encontrados em barracos, casas e mansões. Os reflexos deste comportamento na igreja são imediatos. É cada vez mais frequente o jargão "As mulheres fazem um excelente trabalho aqui na igreja, já os homens..."

Essa tendência da sociedade, repletida na igreja, faz com que a maioria dos cargos das igrejas sejam ocupados por mulheres. Assim, temos uma situação preocupante. Muitas vezes a fonte de ensino bíblico de um garoto, em casa, é uma mulher, a mãe, e, ao chegar na igreja, também serão mulheres que o ensinarão na Escola Dominical. Conclusão: Igreja é coisa de mulher.

Na Adoração

A adoração também tem sido feminilizada. Atingindo muito mais a emoção do que a razão, os cânticos atuais são bem próprios para atingir as mulheres, mas deixam uma lacuna grande na carência racional que o homem tem. Observe letras como "me derramar, dizer que te amo", "tu és formoso", "sentar no seu colo", etc... Letras românticas para expressar adoração a Cristo, que não é namorado, mas Senhor.

Esta moda romântica já foi denunciada no livro de Michael Horton "A Face de Deus". O autor mostra ali a influência do gnosticismo em hinos e cânticos individualistas e que valorizam a experiência ao invés do conhecimento. Esta deturpação tem ocorrido em muitas letras cantadas nas igrejas. Despreza-se a transcendência de Deus, isto é, o fato de ele ser Deus, superior às criaturas, majestoso e sublime, e supervaloriza-se a imanência, com frases como "quero tocar-te", "quero sentir teu calor", "beijar tua face". Faz-se uma caricatura de Deus, que é tanto transcendente quanto imanente.

É urgente, portanto, que as igrejas atentem para o que estão cantando. Jesus Cristo é Deus, não namorado. É preciso resgatar as letras que exaltam a majestade de Deus, sua santidade, a obra redentora do Filho e a gloriosa esperança do porvir.

Concluindo, precisamos rever esta situação, a começar do resgate de uma adoração mais racional que emocional e do comprometimento de homens que ocupem os cargos de liderança da Igreja. Seria muito importante que homens fossem professores de Escola Dominical, ensinando crianças e adolescentes. Os pequeninos precisam de referenciais masculinos de fé.

Assim, erguei-vos homens! Cristo quer-vos de pé!

As Confusões da Cabana

Dr. Paulo Romeiro*


Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.

Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.

A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.

É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa,¹ onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).

É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.

Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.

I – Definições

Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas.

O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.

Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.

Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.

Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.

II – O livro A cabana

A história do livro

Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana.

Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.

Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.

Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).

O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?

III – Pontos principais do livro³

1. Hostilidade ao cristianismo

“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).

“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).

Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).

2. Experiência acima da revelação

As soluções para os probemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.

3. A rejeição de Sola Scriptura

A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.

Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.

2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.

A igreja não precisa de uma nova revelação, mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.

4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus

Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo.

O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).

Young parece endossar uma pluralidade de Deus em três pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76).

Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando os antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).

O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).

Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.

5. A punição do pecado

O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle. Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela. — Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo...”

Resposta bíblica:

A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:

“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).

“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27).

“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).

6. O milagre da encarnação

O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).

Resposta bíblica:

De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9 e 1Tm 2.5.

7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?

No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).

Resposta bíblica:

A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.

8. Patripassionismo

O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).

Resposta bíblica

A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.

9. Universalismo

A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença. “Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).

“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169).
Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).

Resposta bíblica

Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar de o universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.

NOTAS

* Pastor presidente da ICT - Igreja Cristã da Trindade; Presidente da Agir - Agência de Informações Religiosas
¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove muitas das propostas denunciadas neste estudo.
² YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.
³ Algumas idéias foram extraídas de um trabalho publicado por Norman Geisler: “Norm Geisler Takes “The Shack”to the Wood Shed. Acessado em 18 de dezembro de 2008. www.thechristianworldview.com

BIBLIOGRAFIA

EVANS, C. Stephen. Dicionário de apologética e filosofia da religião. São Paulo. Vida. 2004.
NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo. Mundo Cristão. 2008.
PIPER, John et alli. Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo. Editora vida. 2006.
WILSON, Douglas (org.). Eu não sei mais em quem eu tenho crido: confrontando a teologia relacional. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 2006.
YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O radar do morcego


Outro exemplo citado no argumento teleológico foi o do morcego. O homem, com toda a sua tecnologia, ainda não conseguiu criar um radar do tamanho da cabeça de um morcego. Só Deus o pôde fazê-lo.

"O morcego detecta os objetos com os ouvidos. Emite pulsações sonoras de altíssima freqüência, milhares de ciclos acima do limite da capacidade auditiva humana. Numerosos feixes de ecos voltam ao morcego, que seleciona e analisa as informações trazidas por eles. O processo é tão rápido que o animal pode fazer ajustes de vôo em frações de segundo, de forma a evitar obstáculos ou detectar aberturas.

Essa técnica, chamada de ecolocalização, é também útil na procura de alimento. O morcego pode perceber a diferença entre um inseto e um fino pedaço de papel. Pode, também, localizar a posição do inseto no espaço e seguí-lo durante o vôo, para capturá-lo. E uma das características mais marcantes desse sistema de orientação é o fato de um morcego conseguir distinguir o eco do sinal que ele emitiu, mesmo quando existam outros morcegos junto a ele. Sobre isso um grupo de cientistas americanos realizou a seguinte experiência: um morcego foi colocado no interior de uma sala completamente escurecida, na qual um grande número de finos fios de aço haviam sido dispostos de parede a parede, em todas as direções. Além disso, uma série de alto-falantes reproduziam caoticamente, no interior da sala, gravações dos sinais sonoros emitidos pelo próprio morcego que sofria a experiência. O número extremamente pequeno de vezes em o morcego, em seu vôo, se chocou contra os fios de aço evidenciou que ele não se confundiu nem mesmo com seus próprios sinais. Quando se cobriam as orelhas do animal ou se tampava sua boca, seu êxito se reduzia ao puro acaso." (http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/morcegos.htm).

O besouro bombardeiro

Exemplo citado no argumento teleológico, o Bombardie Beetle (besouro bombardeiro):




Quando um besouro bombardeiro é atacado, enzimas especiais preparam o veneno que vai ser utilizado. Há várias espécies de besouros bombardeiros. Eles têm cerca de 2,5 cm de comprimento, são noturnos e vivem a maior parte do tempo escondidos entre raízes ou debaixo de pedras. A cabeça e as pernas são marrons, e a carapaça é verde-escura. No abdômen do bombardeiro existem dois reservatórios cheios de uma solução de água oxigenada e hidroquinonas. Um músculo comprime o conteúdo dos reservatórios em direção a uma câmara de reação situada um pouco abaixo. É nessa câmara que a mistura é feita. Lá dentro, o líquido ferve a 100ºC. Quando sai, além de quente e fedido, o contato com o ar o torna um gás explosivo. Talvez seja isso que o torne luminoso no escuro. A câmara de reação torna o bombardeiro um grande artilheiro. Ele pode disparar oito ou mais jatos seguidos, em seqüências muito rápidas, como jatos de tinta spray, sem que os reservatórios se esvaziem. Os arremessos alcançam até 10 centímetros, à velocidade de 240 centímetros por segundo. A massa do jato é estimada em 0,3 miligramas. Já que a massa total do bombardeiro é de cerca de 290 miligramas, isso corresponderia a um jato de ácido fervente lançado por um homem de 100 quilos, à velocidade de 2,4 metros por segundo.

Aula sobre a existência de Deus

Na última aula revisamos a argumentação clássica sobre a existência de Deus. Os argumentos vistos:

1. Ontológico - "Se o homem tem a idéia de Deus, logo, este Deus existe"
2. Cosmológico - "Tudo no mundo tem uma causa, logo, o próprio universo tem uma causa: Deus"
3. Teleológico - "Assim como a existência de um relógio pressupõe um relojoeiro (Paley), o mundo revela a existência de um designer, um criador".
4. Moral - "A natureza moral do ser humano aponta para um ser moral de onde todos procederam"
5. Histórico ou Etnológico - "O semen religionis encontrado em todos os povos indica um padrão derivado de um único criador".

As 5 vias de Tomás de Aquino:

1a. Via - Argumento do movimento/mudança
2a. Via - Argumento da causalidade
3a. Via - Argumento dos seres contingentes
4a. Via - Argumento dos valores humanos
5a. Via - Argumento teleológico

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Alister McGrath - Fé e Ciência

Dr. William Lane Craig versus Dr. Peter Atkins



Willian Lane Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia da Universidade de Munique, e atualmente é professor-pesquisador de filosofia na Escola de Teologia Talbot. É membro de nove sociedades de profissionais, entre as quais a Academia Americana de Religião, a Sociedade de Literatura Bíblica e a Associação Filosófica Americana, e escreve artigos para New Testament Studies, Journal for the Study of the New Testament, Journal of the American Scientific Affiliation, Gospel Perspectives, Philosophy e outras publicações acadêmicas. Escreveu vários livros, entre eles A Veracidade da Fé Cristã e Filosofia e Cosmovisão Cristã (em co-autoria), ambos publicados pela Editora Vida Nova

Stephen Meyer vs Michael Shermer - Debate sobre evolução vs Design inteligente realizado em 2005 no programa Faith Under Fire do Lee Strobel.




Dois filmes

Dois filmes que trabalham metaforicamente sobre a questão de um mundo sem Cristianismo.



Material adicional

Eis o vídeo que mencionei em aula, que aponta para algumas evidências de pós-cristianismo dentro do povo americano, considerando a baixa moral de alguns que se denominam crentes.

Aula sobre a existência de Deus e o "reavivamento" do Ateísmo - Vídeos do Richard Dawkins