quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O radar do morcego


Outro exemplo citado no argumento teleológico foi o do morcego. O homem, com toda a sua tecnologia, ainda não conseguiu criar um radar do tamanho da cabeça de um morcego. Só Deus o pôde fazê-lo.

"O morcego detecta os objetos com os ouvidos. Emite pulsações sonoras de altíssima freqüência, milhares de ciclos acima do limite da capacidade auditiva humana. Numerosos feixes de ecos voltam ao morcego, que seleciona e analisa as informações trazidas por eles. O processo é tão rápido que o animal pode fazer ajustes de vôo em frações de segundo, de forma a evitar obstáculos ou detectar aberturas.

Essa técnica, chamada de ecolocalização, é também útil na procura de alimento. O morcego pode perceber a diferença entre um inseto e um fino pedaço de papel. Pode, também, localizar a posição do inseto no espaço e seguí-lo durante o vôo, para capturá-lo. E uma das características mais marcantes desse sistema de orientação é o fato de um morcego conseguir distinguir o eco do sinal que ele emitiu, mesmo quando existam outros morcegos junto a ele. Sobre isso um grupo de cientistas americanos realizou a seguinte experiência: um morcego foi colocado no interior de uma sala completamente escurecida, na qual um grande número de finos fios de aço haviam sido dispostos de parede a parede, em todas as direções. Além disso, uma série de alto-falantes reproduziam caoticamente, no interior da sala, gravações dos sinais sonoros emitidos pelo próprio morcego que sofria a experiência. O número extremamente pequeno de vezes em o morcego, em seu vôo, se chocou contra os fios de aço evidenciou que ele não se confundiu nem mesmo com seus próprios sinais. Quando se cobriam as orelhas do animal ou se tampava sua boca, seu êxito se reduzia ao puro acaso." (http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/morcegos.htm).

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